Nos últimos anos, temos presenciado uma onda de catástrofes ambientas de todo o tipo em todo o mundo. Ficamos com medo do que pode acontecer conosco. É a vida humana correndo risco por todos os lados. Instintivamente, alimentamos a mente assustada e frágil, nos esquecendo de viver o momento presente e garantir hoje um mundo melhor para os que virão depois.
Após o grande terremoto seguido de tsunami no desenvolvido Japão e do risco de um colapso nuclear naquele país, pensamos até que ponto o planeta está cobrando por todo o dano que já causamos a ele. Acidentes acontecem, mas se cuidamos melhor da dádiva que nos foi concedida por Deus, que é a própria vida presente na criação, fazemos a nossa parte a fim de melhorar o espaço em que vivemos.
Os noticiários não têm falado em outra coisa. Há pessoas que dispensam os jornais por medo do que podem ver. É o medo da morte e da ira da própria natureza insistindo em sobreviver. Ao mesmo tempo, a natureza chora e grita pedindo vida. E uma vida que pode ser garantida por nós, cidadãos do mundo. Uma vida que corre risco até mesmo de extinção se não dermos nosso exemplo. Padre Zezinho diz em uma de suas canções se referindo ao Planeta Terra: “quem te mata e te tortura, quem te fere é pecador... não respeita o criador”. Diante da evolução da humanidade, continuamos cometendo o pecado contra a vida presente no mundo, em todos os seus níveis. Ainda há tempo de reconciliarmos com Deus, através do pedido de perdão, do fundo do nosso coração, pelos pecados cometidos por cada um de nós e do nosso gesto concreto. Pecamos desde o menor gesto, ao tratarmos do nosso lixo sem o mínimo de consciência, até o maior, votando mal, escolhendo mal nossos representantes, cuja política ambiental não condiz com a vida.
Escutemos então o grito da natureza por mais vida. Façamos, cada um, nossa parte para garantir um mundo melhor para os outros. Criemos ânimo e coragem para fazer o que é melhor para nós, para o mundo e para a vida. Deus nos ajude a viver em harmonia, sustentavelmente, usufruindo dos bens que ele mesmo pôs à nossa disposição.
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