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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Advento

Tempo do Deus da libertação:
A liturgia do Advento por meio dos textos do profeta Isaías nos apresenta o Deus que aterra os vales, aplaina as montanhas, faz com que o deserto floresça, coloca juntos o leão e o cordeiro. É o Deus do impossível, que vem para proteger os pobres e dissipar as trevas por meio da sua Luz. (cf. Is 9, 1-6; 40, 1-30; 45, 7-8)


Tempo de expectativa vigilante e alegre:
Em toda a liturgia do Advento ressoam as promessas de Deus que foram cumpridas em Jesus Cristo. Porém, no fim dos tempos, irá se realizar em definitivo a história das “promessas de Deus” e aparecerá o objeto de todas essas promessas, isto é, o próprio Deus, visto e contemplado em toda a riqueza da sua graça. É a expectativa gerada no Advento e que nos conduz a um estado de vigilância e de preparação para esse grande momento.

A expectativa vigilante é sempre acompanhada da alegria. Por isso podemos afirmar que o Advento é tempo de expectativa jubilosa porque aquilo que se espera certamente acontecerá. Deus é sempre fiel.


Tempo de esperança:
São Paulo nos mostra que o Deus da revelação de Jesus Cristo é o “Deus da esperança”(Rm 15,13). Por isso toda a Igreja vive dessa grande esperança, e nela nos mergulha no Advento. O povo de Israel esperou o cumprimento das promessas de Deus e a Igreja vive delas. A esperança da Igreja é a mesma do povo de Israel, mas já realizada em Cristo. A Igreja vive, na esperança, a sua existência como graça de Cristo para todos os homens. E pelo mistério do Advento, essa mesma Igreja é chamada a tornar-se sinal concreto de libertação integral do homem.

O Advento é o tempo litúrgico da grande educação à esperança: uma esperança que se torna, pela graça de Deus, forte e paciente; que aceita a hora da provação e da perseguição; enfim, uma esperança confiante.


Tempo de conversão:
A experiência nos mostra que não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. Para isso, precisamos converter radicalmente os nossos corações ao Senhor com a real disposição de deixar o que é velho em nós e assumirmos o novo em nossas vidas.

Coragem! O Advento é o tempo propício de conversão aos duros de coração.


Dimensão histórica da salvação:
Deus se fez homem e veio habitar no meio de nós. O Deus eterno quis entrar no tempo e viver a nossa história. Ele é o “Deus-conosco” que salvou a humanidade inteira. E no Advento recordamos essa dimensão histórica da salvação, realizada em Jesus Cristo, que nos conduziu a plenitude dos tempos (cf. Gl 4,4).


Dimensão escatológica do mistério cristão:
O Senhor Deus se manifesta em sua Palavra como “Aquele que é, que era e que vem”(Ap 1,4-8; Ex 3,13-14). Por isso, o Advento, com a sua liturgia própria, nos ajuda a ver a história como lugar do agir das promessas de Deus e nos direciona para o seu cumprimento no “Dia do Senhor”.


Dimensão missionária:
No Advento, toda a Igreja contempla o Pai que envia seu Filho para salvar os homens por meio da ação (envio) do Espírito Santo. Por isso o Advento de Cristo na Igreja e por meio da Igreja atua-se mediante a missão. Esse Tempo litúrgico é assim, por sua própria natureza, o tempo do aprofundamento do significado autêntico da missão.

A Igreja não vive para si, mas para o mundo. Cada cristão participa dessa missão de proclamar a vinda do Senhor e de esperá-la com uma alegre expectativa. Isso é essencial na vida cristã. E o mistério do Advento nos insere nessa missão.

Enfim, ao contemplarmos e vivermos a espiritualidade do Advento, percebemos duas grandes dimensões: a escatológica (aprofundada até o dia 16 de dezembro) e a natalina (aprofundada do dia 17 a 24 de dezembro).


sábado, 28 de novembro de 2009

O Tempo do Advento

Introdução

A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

do site comshalom.org


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas

No último domingo do ano litúrgico, a Igreja comemora a Festa de Cristo Rei, que foi instituída pelo Papa Pio XI, 1925. – “Rei, reinar, reger”, vem de “rex, regere” (língua latina” = Rei, que é chefe de um país, de um povo), que procura “reger, dirigir,orientar para felicidade e realização do bem estar de todos.

O Reino de Deus foi e será sempre a vitória sobre o pecado e a morte, que garante a salvação da humanidade. Para Jesus, o poder é servir, dar a vida. A riqueza torna-se misericórdia (acolhimento aos outros) e neste Reino não há súditos, mas irmãos(ãs) amados(as).

Somos convocados para um encontro com Jesus Cristo vivo. Ele é nosso Rei, porque procuramos viver segundo seus ensinamentos, orientar o nosso modo de pensar, de falar, de julgar, de agir, de trabalhar e de viver. O Reino de Deus acontece onde Jesus é conhecido, acreditado, obedecido e amado. Nele, Jesus é rei e reina, pois está apresente o amor verdadeiro. O Reino de Deus começa dentro do coração das pessoas e cresce na vida comunitária. Foi Jesus que disse: “o Reino de Deus está no meio de vós!” (Lc.17,21)


Neste dia, a Igreja no Brasil celebra também o Dia Nacional dos cristãos leigas e leigos. O Concílio Vaticano II resgatou seu papel fundamental como membros povo de Deus e protagonistas da Evangelização e da promoção humana. No documento de Aparecida, ficou expresso que os leigos e leigas são discípulos missionários, luz do mundo, onde quer que se viva, trabalhe, reze e se divirta, ou seja, na família, na escola, na Igreja, na oficina, fábrica, escritórios, consultórios, no mundo da cultura, da comunicação, no mundo da política, no mundo das ciências, das artes, do trabalho e do sofrimento (Doc. Ap.210). São homens e mulheres da Igreja no mundo e homens e mulheres do mundo na Igreja,”são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro pelo testemunho de vida, na Sociedade fazendo com que ela seja mais justa e fraterna e anúncio do Reino definitivo. Em segundo lugar com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e tantas outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores” (Doc.Ap.211). Esta atuação dos leigos e leigas no trabalho evangelizador é fundamental, conforme nos ensina o Papa João Paulo II: “A Evangelização do Continente não pode realizar-se hoje sem a colaboração dos fiéis leigos.”(Exortação Ecclesia in América 44). No exercício desta sua missão, “os leigos necessitam de uma sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e sócio transformadora para darem testemunho de Jesus Cristo e dos valores do reino”. (Doc. Ap.212)


Neste dia, queremos ressaltar a importância da organização dos leigos e leigas. Precisamos valorizar e incentivar os Conselhos de Leigos, seja no âmbito Nacional, Regional, assim como nas Igrejas Particulares, pois são instrumento válido, ativo e necessário para contribuir com a melhor compreensão da vocação laical bem como sua missão no meio do mundo e na comunidade eclesial.

Queremos saudar tantos leigos e leigas por todo o Brasil pelo imenso trabalho de ser luz no mundo, pela participação nos diferentes campos de inserção na Sociedade. Alegramo-nos com todos os que assumem a sua vocação batismal e a dimensão eclesial da própria fé no exercício de um ministério eclesial ou na presença transformadora e santificadora no mundo. De um modo especial,neste dia em que também encerramos o Ano Nacional da Catequese, queremos externar reconhecimento e gratidão por tantos leigos, leigas catequistas, construtores do reino de Jesus na catequese de adultos, junto aos jovens e crianças.

Parabéns aos cristãos leigas e leigos pelo seu dia.


Dom José Luiz Bertanha

no site cnbb.org.br


Consciência Negra

Neste dia 20 de novembro, comemorou-se em todo o Brasil o dia da Consciência Negra. Trata-se da memória de Zumbi dos Palmares, chefe do quilombo dos Palmares, em Alagoas. Por todos os cantos do país muitas foram as manifetações com o intuito de recordar este dia. Dia para a negritude do país, mas sobretudo, para todos nós. É preciso acordarmos e ver que ainda há o mesmo tipo de discriminação que sempre esteve presente em nosso país. Pior ainda é o preconceito contra os pobres e os desfavorecidos economicamente, socialmente e intelectualmente. Prova disso é que temos o péssimo hábito de dividir a nossa sociedade entre os pobres e os ricos, os negros, os brancos, os amarelos, etc. Temos o péssimo hábito de tratar nossos concidadãos de pele negra de afrodescendentes, como se apenas os não negros tivessem o direito de ser brasileiros. Os negros, embora de uma etnia originalmente africana, se nascem no Brasil, merecem respeito e qualificação como brasileiros. Não cabe à sociedade segregar, separando lugares especiais aos negros, pois aí há uma forma velada de discriminação. Cabe a nós, reconhecer nossa igualdade enquanto pessoas, onde há qualidades em todos, valores humanos que fazem um bem enorme à sociedade brasileira. Que possamos buscar a liberdade de todos, construindo a igualdade e valorizando a diversidade.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Morre Dom José Afonso, bispo emérito de Borba, AM

Parece estranho uma postagem destas em nosso blog, já que quase nenhum de nossos leitores têm conhecimento do bispo da Prelazia de Borba, no estado do Amazonas. Decidimos por mencioná-lo aqui, pois este bispo, quando ainda era titular da referida prelazia, foi o primeiro a dar crédito ao Instituto de Missionários Leigos, cujo fundador é nosso conterrâneo, o Padre Antônio Geraldo de Assis Pereira. Dom José Afonso acolheu as duas primeiras missionárias leigas do instituto em suas terras, dando um grande impulso à missão desempenhada na Amazônia. Na época, conforme nos contaram as missionárias Olívia e Cici (esta última tem uma ligação afetiva estreita com a nossa comunidade de Santa Efigênia), foi necessário liderarem até a limpeza da igreja, mas sobretudo, foi na animação daquelas comunidades que as missionárias cumpriram seu melhor papel. A Dom José Afonso, seguidor fervoroso de São Francisco de Assis, nossa paróquia, mesmo sem saber, deve todo o respeito, já que ajudou um de nossos conterrâneos a desempenhar seu papel missionário. Que Deus o recompense na vida eterna com muito mais do que deu em sua vida terrena.


Alegres na tribulação

Se tomarmos consciência de que Deus está no controle de nossa vida, não teremos o que temer. Ao contrário, tudo será motivo de ação de graças. A vontade de Deus, para nós, é a alegria.

Quando estamos unidos a Cristo, é possível sermos alegres, apesar dos sofrimentos, das dores e tribulações.

No sistema capitalista em que vivemos, temos uma falsa liberdade e uma falsa alegria. E assim isso vai tirando Deus de nosso interior. É como uma hemorragia interna em que perdemos sangue sem perceber e, quando percebemos, o estado já pode ser trágico. Deus é a causa de nossa alegria, não o dinheiro.

Abandonar-se à tristeza é deixar-se ir morrendo aos poucos. A alegria é como o oxigênio da nossa vida. Se a perdemos e nos intoxicamos com a tristeza, somos arrastados para a morte.

Tristezas virão, mas não podemos entregar a nossa alma a elas. A fonte da sua alegria é o Espírito Santo. Por isso, “Não entregues tua alma à tristeza...”.


Monsenhor Jonas Abib

do site cancaonova.com


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Congresso Arquidiocesano de Catequese



O primeiro Congresso Arquidiocesano de Catequese da Arquidiocese de Mariana será realizado de 6 a 8 de novembro no Liceu Dom Viçoso, em Itabirito, com o tema “Catequese, caminho para o discipulado”, e lema “Iniciação à vida cristã”. De acordo com a Dimensão, ele tem como principais objetivos “aprofundar o tema do 2° Ano Catequético Nacional: ‘Catequese, caminho para o discipulado’, com ênfase na iniciação à vida cristã e catequese com adultos; reunir catequistas e agentes de pastoral para debater as propostas e encaminhamentos das Assembleias Regionais de Catequese realizadas no primeiro semestre de 2009; dar continuidade à elaboração e implantação do Plano Arquidiocesano de Catequese: ‘Catequese para todos e para todas as idades’; incentivar a formação de comunidades catequizadoras e promoção da Pastoral Orgânica e celebrar a alegria de servir por meio da catequese e do serviço pastoral na Igreja”.
O Congresso, ainda segundo os organizadores, é direcionado aos coordenadores de dimensões e pastorais e catequistas que tenham participado das Assembleias Regionais ou que tenham sólida experiência catequética. As vagas foram direcionadas para cada uma das cinco Regiões Pastorais da seguinte forma: 50 para a Sul, 60 vagas para a Região Mariana Leste, 15 para a Centro, 40 para a Região Oeste e a Região Norte ficou com 30.
Este grande evento, articulado pela Dimensão Catequética da Arquidiocese de Mariana, conta com o apoio das paróquias Nossa Senhora da Boa Viagem e São Sebastião, de Itabirito.

Fonte: arqmariana.com.br


domingo, 1 de novembro de 2009

Fim do ano... litúrgico!

O mês de novembro configura o fim do ano litúrgico, a coroação de um ano de celebrações cheias de significados e importantes para a vivência da fé cristã. Com isto queremos dizer que não há cristão fiel que não participe da liturgia. O mês começa com duas celebrações que nos fazem compreender duas realidades de nossa fé muito importantes: a comunhão dos santos e a ressurreição. No mês de novembro também há o coroamento de nosso ano litúrgico coroando a quem merece: o próprio Cristo, nosso Rei e Senhor.
Há ainda outro aspecto muito importante a ser lembrado. Nas nossas Igrejas celebramos o mês do dízimo. É um tempo de conscientização de nossa participação por completo na obra da evangelização. A Igreja precisa da ajuda de todos e todos necessitam da Igreja. O próprio Deus nos dá muitos dons dos quais necessitamos. Cabe a nós retribuir com um pouco do que somos e TEMOS. Não é pagamento pelo que Deus nos dá, mas retribuição pelos seus dons.
Que neste mês de novembro façamos a profunda experiência de Deus em nossas vidas a fim de que ele esteja presente em nossos lares, nas coisas que fazemos, no bem que prestamos aos irmãos e irmãs por intermédio da própria Igreja.



Pedagogia litúrgica - mês de abril de 2011

Abril pode ser definido como o grande “mês pascal” da Liturgia. Na realidade todos os meses celebram o dom da Páscoa, mas este se faz mais evidente, porque nele torna-se palpável a passagem da vida divina em nossas celebrações e em nossas vidas. É assim com Jesus passando e iluminando nossas cegueiras (4DQ), é assim com Jesus derrotando a morte em Lázaro para que faça sua Páscoa, saindo da morte para voltar a viver (5DQ).

Esta característica pascal se manifesta na alegria da “Dominica laetare”, que exulta de alegria pela proximidade da Páscoa de Jesus Cristo (4DQ). Exultação de alegria manifestada na simbologia da luz de Jesus Cristo, capaz de iluminar a escuridão de olhos cegos para se viver na verdade do Evangelho, correspondendo à vocação cristã de se deixar iluminar pelo Evangelho. A cura do cego nato demonstra como Jesus ilumina a vida do batizado e promove nele a graça de participar da nova criação, propondo-lhe um novo estilo de viver (4DQ), revestindo-nos com a veste da vida divina, oferecida pelo próprio Jesus Cristo, para não compactuarmos com a cultura da morte, mas sempre com a promoção da vida (5DQ). O cristão não é um monte de ossos ressequidos, pois seu corpo é morada do Espírito de Deus, quer dizer, do Espírito que enche a vida humana com a vida divina. O cristão que se faz discípulo de Jesus não vive em sepulturas, mas na festa da vida (5DQ).

Diante da Cruz

Um bom modo de viver a Semana Santa é colocar-nos diante da Cruz de Jesus Cristo. No momento da crucifixão, três grupos de pessoas passaram diante da Cruz: aquele povão, que buscava um pop-star, mas se decepcionou quando o viu fazendo a vontade do Pai, os intelectuais com uma cultura incapaz de compreender a lógica divina, e os malfeitores, que foram crucificados com Jesus, um de cada lado. Em qual destes grupos você se identificaria, hoje. A resposta só pode ser dada depois de refletir profundamente como você vive a vida cristã, se próximo ou distante de Deus. Mas, existem outros convites para se entrar bem na Semana Santa. Jesus, por exemplo, passou aquela Semana marcada pelo sofrimento fortalecendo-se na certeza que voltava ao Pai. É com este espírito que ensina o caminho através do serviço, pelo gesto do lava-pés. Um gesto de serviço, que não nos deixa desanimar diante da visão da Cruz. Mesmo assim, é preciso reconhecer que perguntas e questionamentos jamais cessaram (nem cessarão) diante do sofrimento; de todas as formas de sofrimento. De algum modo, todos beberemos (alguns irmãos e irmãs bebem) deste cálice tão amargo para a humanidade. Diante desta Cálice, que Jesus pede para ser afastado, é possível presenciar em Jesus a sede de fazer a vontade do Pai. O cálice da vontade do Pai é mais importante que o medo do cálice do sofrimento e da morte. O Pai reconhece o amor de Jesus, aceita seu sacrifício e o livra da morte, ressuscitando-o.

Diante da Ressurreição

A força da Páscoa não se esconde somente no fato histórico, acontecido em Jesus Cristo. Mais que uma realidade histórica, é também uma realidade que aconteceu na vida de Jesus Cristo: ele morreu e o Pai o ressuscitou. É também uma realidade que se atualiza em nossos dias, nos sacramentos celebrados na Igreja, através do testemunho vivo dos discípulos de Jesus, na promoção da vida onde a humanidade (de hoje) esquece ou tenta afastar Deus da sua história.

A Ressurreição de Jesus traz uma realidade nova para o mundo: nós podemos participar da vida divina, porque pela Ressurreição de Jesus o mundo de Deus entrou definitivamente no mundo humano. O modo como participamos da vida divina é semelhante ao fermento que leveda a massa do pão: é uma experiência interior, que faz crescer o amor e a fé dentro de quem se torna discípulo amado de Jesus. Este não exige muitas provas porque é capaz de ler na simplicidade dos sinais a passagem divina.

Formação Litúrgica

Ministério de Leitores

A Liturgia da Palavra é uma celebração. É necessário, pois, que se note que celebramos a Palavra, como depois celebramos a Eucaristia.

Assim, não é nem um momento de leituras atropeladas que se colocam antes da homilia e da celebração eucarística; nem uma reunião de instrução ou de discussão que, depois, concluirá com os ritos eucarísticos (que ficarão, assim, desvalorizados, porque não são tão "instrutivos").

O serviço do leitor é muito importante dentro da assembléia. Os que o realizam devem estar conscientes disso e viver a alegria e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de ser os que tornarão possível que a assembléia receba e celebre aquela Palavra com a qual Deus fala aos seus fiéis, aqueles textos que são como que textos constituintes da fé.

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